O câmbio automático, que permite mais conforto ao dirigir, está presente em mais da metade dos carros novos produzidos no Brasil e como ele exige pouca atenção do motorista, muitas vezes é esquecido na hora da manutenção.
De uma forma resumida, o câmbio automático conta com um sistema de engrenagens planetárias, onde uma única peça trabalha aliada a um conversor de torque, componente responsável por acoplar o motor à caixa de transmissão, fazendo o mesmo papel da embreagem, no caso dos câmbios manuais.
Então, para ajudar na preservação do seu funcionamento, veja abaixo algumas dicas:
– Lubrificante: independentemente do que os fabricantes dizem, no caso das transmissões que utilizam fluido mineral, verifique a situação do conjunto a cada 30 mil km rodados e para os câmbios que utilizam fluidos sintéticos, a cada 50 mil km. Se o lubrificante estiver escuro, ele está contaminado e já perdeu suas propriedades.
– Carro “morrendo”: os carros automáticos não “morre”, então fique atento se ele estiver parecendo estar fora do ponto ou transmitindo trepidações.
– Arrefecimento: o líquido de arrefecimento do motor ou o nível da água do radiador devem estar em ordem, já que, além de refrigerar o motor, ele também mantém a temperatura do fluido da transmissão automática.
– Filtro: quase todas as transmissões automáticas contam com um filtro ou uma tela, que deve ser lavada ou trocada quando for substituir o fluido da transmissão.
– Suavidade: não use o pé esquerdo para frear e o direito para acelerar, ao mesmo tempo. Isso faz com que o conjunto fique muito quente. Deixe a transmissão atuar suavemente para que a vida útil de todo o sistema seja maior.
Com informações de Cézar Tizo, do Autoo.