A resposta é muito simples! Existem soluções igualmente eficientes e bem mais baratas do que o airbag no capô, que aliás, só foi utilizado em dois modelos: o Volvo V40 e o Land Rover Discovery Sport.

Com a função de proteger os pedestres do impacto contra as partes duras do carro, como colunas e para-brisa, as fabricantes perceberam que ele não seria necessário se o capô estivesse afastado do motor, para permitir que a peça de aço se deformasse e absorvesse o impacto do atropelamento.

Para levantar o capô alguns centímetros, é utilizado um dispositivo pirotécnico bem simples, que atua nas dobradiças, já que os motores estão cada vez mais compactos e o capô mais próximo do cabeçote e outros elementos do propulsor, o que poderia agravar o atropelamento, pois o pedestre atingiria partes quase indeformáveis do veículo.

Também foram projetadas chapas que projetam os pedestres para os lados do veículo, reduzindo o risco de contato com outras partes da carroceria. O soft nose ou nariz macio, em português, foi outro efeito da legislação de proteção ao pedestre, que é quando o para-choque avança sobre as laterais e capô, criando uma zona macia antes do contato com a carroceria metálica.

Com informações de Rodrigo Ribeiro, do Auto Esporte e imagem de divulgação.