O filtro de ar da cabine é um item de extrema importância, pois é uma eficiente barreira para evitar que impurezas cheguem à cabine e sejam inaladas pelos ocupantes. Porém, ele não está entre os itens obrigatórios determinados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), na Resolução 14/1998 e algumas marcas estão deixando o componente de lado nas linhas de montagem e tornando-o um acessório.

Além dos usuários ignorarem esse equipamento, a própria indústria automotiva também não estipula um plano de manutenção, deixando o filtro de ar fora da lista de itens com troca obrigatória, diferentemente do que ocorre com o filtro do motor, por exemplo. Sendo que em um único metro cúbico de ar, podem ser encontradas de 10 a 80 bilhões de partículas.

Para as pessoas que rodam muito, principalmente com o ar-condicionado ligado, é indicado substituir o filtro a cada revisão. Os dois tipos mais comuns são os de anti-pólen e com carvão ativado, sendo que o primeiro é mais em simples, porém, mais em conta. Ele é feito de fibras naturais e sintéticas e tem como principal objetivo reter os elementos suspensos na atmosfera, diminuindo a chance reações alérgicas ou doenças respiratórias.

Com informações de Péricles Malheiros, do Jornal do Carro – Estadão.