Os carros elétricos ainda são raros, mas acredita-se que até o final desta década, esses veículos que não soltam fumaça, nem fazem barulho, estarão ganhando as ruas e modificando a maneira como fazemos manutenção.

 Manter um carro elétrico é mais barato, pois eles têm menos peças móveis e consequentemente, menos itens para serem observados. Conforme um levantamento da Forbes, um motor a combustão possui até 2.000 peças, enquanto um motor elétrico não passa de 20 componentes, entre eles a central eletrônica, o inversor, o carregador e o propulsor.

Veja cinco exemplos do que não será mais necessário:

1- Lubrificante: como não existem engrenagens no motor movido a bateria, não é necessário o uso de óleos para mantê-lo funcionando.

2- Vela de ignição: por não ser necessário gerar a fagulha que desencadeia a combustão nos cilindros, já que os carros elétricos não têm cilindros, não será necessário se preocupar com esse item costumeiramente problemático.

3- Correias: um componente que é um drama em alguns modelos, deixa de existir no elétrico.

4- Escapamento e catalisador: essa é uma das grandes vantagens dos veículos 100% elétricos, pois não precisam de um sistema de escapamento de gases, nem de um catalisador para reduzir a emissão de poluentes.

5- Partida a frio: esse recurso, que ainda é necessário em motor flex, jamais será problema nos carros elétricos.

QUAIS CUIDADOS PERMANECEM

Os automóveis elétricos também precisam de cuidados e o item mais importante é a bateria, que por serem de íon de lítio, possuem um sistema de resfriamento que exige cuidados regulares.

Em alguns modelos é importante observar as pastilhas e fluídos do freio, já que eles utilizam a frenagem regenerativa para alimentar as baterias.

Em relação ao peso, algumas gerações de carros elétricos são mais pesada que os veículos a combustão, portanto, o pneus precisam de mais atenção.

Com informações de Ricardo Meier, do Autoo.