A troca de óleo é fundamental para garantir o bom funcionamento do seu carro e seguir os intervalos estabelecidos é vital para evitar problemas no futuro, como a formação de borras e vernizes; deficiência na lubrificação; perda de volume de óleo, que pode ocasionar o travamento do motor; até a durabilidade de vários componentes do veículo, como o motor, o câmbio, os sistemas hidráulicos de freios, a direção e o arrefecimento.
Cada fabricante sugere intervalos para trocar o óleo, mas pode ser necessário realizar a substituição antecipadamente, caso você fique muito tempo em congestionamentos, em ambientes com temperaturas externas elevadas, trafega em vias empoeiradas ou sem pavimentação, e quando o carro é pouco usado. Nesses casos, o ideal é a substituição por intervalo de tempo.
Na hora de escolher o óleo para o motor do carro, o primeiro passo é levar em consideração as normas exigidas pela montadora. Um erro comum é basear a escolha apenas na viscosidade do lubrificante. Outro erro é acreditar que é preciso trocar a viscosidade do óleo utilizado em veículos com alta quilometragem.
Há quem diga que o óleo escurecido indica que o produto é de má qualidade e até que estaria “queimando” no motor. Só que isso não passa de mito! Quanto mais ‘sujo’ o óleo do motor fica, mais limpo o motor estará internamente. Se ele está escurecido é porque os resíduos contaminantes formados durante a queima do combustível estão sendo expelidos com o óleo usado.
A alteração de cor do lubrificante pode ser mais acentuada conforme o tipo de combustível utilizado. Nos motores diesel o óleo escurece rapidamente, mas isso não significa que o lubrificante está degradado. Já nos veículos que rodam com etanol, é comum que permaneçam mais claros do que os que utilizam gasolina.
Com informações de Vitor Matsubara, do Autesporte.