O freio regenerativo dos carros híbridos e elétricos não tem como funcionar com a bateria carregada já que não é possível armazenar a energia gerada pelo motor durante o processo.
Como o motor elétrico também é um gerador, a troca ocorre quando o pedal do acelerador é solto e isso permite que a velocidade seja drasticamente reduzida sem que o freio seja acionado.
Porém, se o veículo já estiver com a bateria carregada, não é possível usar o freio regenerativo, pois ela não consegue armazenar energia além da sua capacidade. Caso isso ocorra, pode gerar superaquecimento e até explosão do acumulador. Outro fator que limita, é que as cargas rápidas nunca passam dos 80% e perdem, gradualmente, a velocidade conforme a bateria fica cheia.
Já no caso dos carros elétricos ou híbridos plug-in, que possuem alta capacidade de armazenagem de energia, é mais raro essa situação ocorrer. É muito provável que em trechos longos ou íngremes, como descidas de serra, que a bateria pequena seja totalmente carregada durante o trajeto.
Quando isso ocorre, a central eletrônica que controla os freios muda o sistema de serviço e passa a usar os discos, pastilhas, tambores e lonas, como em um veículo convencional. Essa troca é praticamente imperceptível e o motorista precisa apenas guiar da mesma maneira que em um veículo a combustão tradicional, para evitar o superaquecimento.
Com informações de Rodrigo Ribeiro / Auto Esporte e imagem de divulgação