Dentre os itens de segurança de um carro, os pneus estão entre os mais importantes, pois são o único contato com o solo. E quando chega a hora de trocá-los, alguns motoristas optam pela opção mais barata, porém, perigosa, a chamada “riscagem” ou “frisagem” de pneu.

Esse procedimento, que pode custar até 10% do valor de um pneu novo, é feito por um borracheiro, que usa um instrumento de ferro aquecido para aprofundar ou abrir novos sulcos na banda de rodagem dos pneus já desgastados, o que ainda reduz a espessura da borracha.

A “riscagem” compromete a estabilidade em curvas; a segurança em frenagens; deixa a estrutura metálica do pneu mais vulnerável a impactos em buracos, pedras e imperfeições do piso; aumenta consideravelmente o risco de aquaplanagem em pistas molhadas; além de aumentar o risco de estourar o pneu, o que leva à perda de controle do veículo e pode provocar um grave acidente.

Se o motorista for flagrado com pneus riscados, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ele está sujeito a penalidade, podendo ser autuado. A infração é grave, com cinco pontos na carteira e a multa custa R$ 195,23. O veículo ainda pode ficar retido no local, caso não seja possível efetuar a troca dos pneus e o documento do veículo é apreendido. Os sulcos da banda de rodagem não podem ter menos de 1,6 milímetros de profundidade 

No caso de caminhões e ônibus é permitido que o pneu seja reformado, pois são projetados para isso. Tanto que em sua lateral há a inscrição reegroovable, que em inglês significa ressulcável.

Com informações do Webmotors