As grandes seguradoras estão tendo que dividir espaço no mercado com startups que estão oferecendo soluções mais práticas aos clientes e com isso, ganhando força sobre o modelo tradicional de seguro.
As startups atacam justamente as falhas das empresas e por esse motivo conseguem crescer. No caso da Thinkseg, ela oferece a modalidade de seguro ‘pay per use’, que o cliente paga um valor conforme a quilometragem rodada no mês, além de prometer ressarcir o prejuízo em até uma hora após a batida.
Essas inovações poderão ser oferecidas graças a parceria feita com a Cilia, uma outra startup, que trabalha com tecnologia de inteligência artificial e vai permitir que a vistoria e os orçamentos do veículo sejam feitos rapidamente, assim como a aprovação de consertos e reparos.
O cliente enviará, por meio de um aplicativo, as fotos do veículo batido; o algoritmo Cilia fará a avaliação de cada peça, seja ela interna ou externa; um mapeamento é gerado com a comparação das imagens em um bando de dados; e assim, é possível estimar o preço das peças danificadas. Ele ainda rastreia a disponibilidade das peças no mercado, calcula a quantidade de horas necessárias para o reparo, estima o orçamento total e ainda indica uma oficina cadastrada.
O segurado poderá escolher em receber o crédito na hora, na sua wallet ou se preferir, a empresa fará os reparos do veículo. Tudo isso, em um processo quase instantâneo.
No caso das grandes seguradoras, ao invés delas se voltarem contra as startups, o ideal seria elas se juntarem para oferecem esse tipo de serviço. Já que no modo tradicional, o cliente pode esperar até 10 dias para a aprovação do orçamento e só depois o veículo começa a ser reparado, podendo levar até mais de um mês.