A maneira como o carro é usado e tratado podem diminuir o tempo de revisão indicado pelas montadoras e aumentar seus gastos. Além de situações do cotidiano, como andar em baixa velocidade por muito tempo e vias não pavimentadas, também existem alguns hábitos errados, mas que podem ser corrigidos com as dicas abaixo:
1 – Ignorar buracos e lombadas, esse é um dos erros mais comuns e que pesam no bolso, já que essa atitude compromete itens como batentes, coxins, molas e amortecedores, além pneus, rodas, rolamentos, pivôs e todos os elementos de fixação na carroceria.
2 – Sobrecarregar sistema elétrico é um dos maiores vilões para o automóvel. Portanto, não instale acessórios eletrônicos, que não são homologados pela fabricante, sem que haja a necessária adequação, pois eles podem demandar mais energia do que o projeto do veículo prevê.
Isso reduz a vida útil da bateria, que passa a reter cada vez menos carga e fornecer menos tensão, sobrecarregando o alternador e a respectiva correia. A variação de tensão no sistema também pode ocasionar pane elétrica e danos a uma série de componentes, como lâmpadas, ventoinha e motor de arranque.
3 – Usar combustível de procedência duvidosa afeta seriamente o motor e seus agregados, e a perda de performance e o aumento do consumo, são as primeiras consequências.
Se a gasolina for “batizada” com solvente, ela irá danificar componentes como dutos, vedações e peças emborrachadas, além causar a formação de depósitos no interior do propulsor; e se o Etanol tiver mais água do que determina a especificação, isso irá acelerar a corrosão de itens e causar o funcionamento irregular.
4 – Rodar sempre com o motor frio acelera o desgaste e eleva o consumo de combustível, pois ele precisa atingir uma determinada temperatura para o calor expandir os componentes internos e, assim, proporcionar condições ideais de funcionamento e lubrificação. Dirigir por menos de 15 minutos impossibilita a lubrificação adequada.
Veículos abastecidos com etanol tendem a apresentar mais problemas na “fase fria”.
5 – Deixar o carro muito tempo parado deteriora diversos componentes, os principais são a descarga da bateria e o esvaziamento e deformação dos pneus. Mas também ocorre corrosões e ressecamento de borrachas, mangueiras e dutos. Além do próprio combustível, que sofre degradação, tornando-se inadequado. Se o carro for ficar parado, o ideal é que pelo menos uma vez por semana alguém possa rodar nele, para lubrificar rolamentos e componentes da suspensão que precisam se movimentar com regularidade.
Com informações do Meu Carro / UOL