Durante o isolamento social, causado pela pandemia no novo Coronavírus, as compras feitas pelos meios eletrônicos aumentaram bastante. Apesar da facilidade e segurança para a saúde, esse tipo de operação envolve riscos financeiros. Conforme a Sodré Santoro, maior leiloeira da América Latina, cresceram as ocorrências de sites de leilão fraudulentos durante esse período.

Segundo a leiloeira Carolina Sodré Santoro, eles já tinham detectado, desde o segundo semestre do ano passado, a existência de páginas falsas da empresa na internet, que aumentou este ano.

O Sindicato dos Leiloeiros, só no Estado de São Paulo, já identificou aproximadamente 400 páginas fraudulentas, tanto que ao entrar no site do sindicato, logo aparece um banner com várias advertências sobre falsificação de páginas de leiloeiros na rede.

A entidade faz diversas recomendações, como: 

  • Identificar o nome do leiloeiro oficial antes de fazer o cadastro em um site de leilões;
  • Tentar contato com a empresa;
  • Desconfiar de possíveis erros de português;
  • Saber que as empresas de leilão não entram em contato com o cliente por aplicativos de mensagens, como WhatsApp;
  • Se possível, conhecer o bem a ser leiloado;
  • Desconfie de valores muito abaixo do mercado, principalmente se o veículo anunciado estiver em boas condições. Ofertas de leilões são boas, mas uma diferença grande é suspeita;
  • Assistir a um leilão online, para certificar-se da veracidade dele;
  • Os pagamentos, por normas legais, são sempre feitos via depósito, nas contas dos leiloeiros, ou seja, como pessoa física. Nunca

    faça depósito em conta corrente de empresa, com CNPJ.

Outra informação importante é verificar o endereço das páginas na internet. Algumas que clonaram o site da Sodré Santoro terminavam com “.com/br” e “.com”, em vez do “com.br”, o que significa que o servidor que hospeda o site está fora do Brasil, o que dificultaria a identificação dos responsáveis.

Com informações do Jornal do Carro / Estadão