Muitas pessoas criticam quando um carro é lançado e encontram, nas rodas traseiras, o freio a tambor. Porém, apesar de sua produção ser mais em conta do que um freio a disco, isso não significa que ele seja inferior na capacidade de frenagem. O sistema ainda possui outras vantagens técnicas, como ser mais resistente as intempéries – já que é fechado, protegendo componentes internos, como sapatas, molas e pistão de acionamento – e ainda proporciona uma grande área de contato para os materiais de fricção – por conta das sapatas de freio, geralmente duas por tambor.

Porém, esse sistema está sendo pouco usado e nas rodas dianteiras dos veículos de passeio, não se vê, há décadas, um tambor de freio. Pois a sua vantagem, é também, a sua desvantagem. O fato de ser fechado e ter uma grande área de contato, gera muito calor, que não tem como dissipar, o que faz com que ele deixe de ser eficiente, se for exigido constantemente, mais rapidamente do que um freio a disco.

No caso do sistema de freios a disco, uma tecnologia que veio da Fórmula 1 para os carros de passeio, ele é mais leves, possui menos componentes e dissipa o calor por estar totalmente exposto, o que aumenta a eficiência, permitindo mais esforço por um período maior de tempo.

Mas então, qual o motivo de ainda usarem o tambor, se o disco é melhor? O custo! Ao observarmos um carro durante a frenagem, é possível perceber que o peso é todo transferido para a frente, logo, são os freios dianteiros os mais exigidos.

Então, em veículos leves e de passeio, o custo extra de um freio a disco nem sempre se justifica, já que o freio a tambor cumpre bem a função e não cobra a mais por isso.

Com informações do Autoo e imagem de divulgação da Mercedes