Está cada vez mais comum no Brasil encontrarmos carros blindados. Conforme a Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), em 2018 tinham aproximadamente, 220 mil unidades no país. Sendo assim, é normal que cresça o número desses veículo no mercado de seminovos.

Porém, algumas pessoas querem comprar o carro e retirar a blindagem, já que o custo de manutenção é alto, principalmente após alguns anos de uso. Entretanto, essa prática não é aconselhada por especialistas, já que pode comprometer todo o comportamento do veículo.

Para receber a blindagem, o carro ganha soldas e reforços de materiais em diversas regiões, como as portas e as colunas. Para que os vidros encaixem, os vãos das portas são alargados. Além da suspensão, que também recebe reforço, para sustentar o novo peso do carro, que fica totalmente desconfigurado.

“Quase todas as partes do veículo são modificadas no processo de blindagem”, ressalta Edson Barros, gerente de produção da BSS Blindagens, uma das maiores empresas do país.

Para “desblindar” um veículo, o comprador teria que pagar pelo serviço e ainda comprar diversas peças, internas e externas, o que torna o custo extremamente alto. Se a pessoa não deseja ter um carro blindado, o ideal é não comprá-lo.

Com informações UOL / Meu Carro