Foi confirmado o adiamento da 60ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, que estava prevista para ocorrer em novembro deste ano. Conforme a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Reed Exhibition, organizadora do evento, ainda não tem nenhuma data definida para 2021.

Conforme Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a decisão foi tomada em consenso por todas as fabricantes associadas, que discordam dos atuais custos e formato do evento. Inclusive, há possibilidades de não ocorrer em São Paulo.

No ano passado o Salão de Buenos Aires também foi cancelado por questão de custos. Desde então, a Anfavea passou a defender que a América Latina realize apenas uma mostra automotiva a cada biênio.

Segundo Moraes, são investidos, pelas fabricantes, entre R$ 250 milhões a R$ 300 milhões no evento. Para cada marca, o custo pode variar entre R$ 4 milhões e R$ 20 milhões. Sendo que em 2016 já chegou a R$ 30 milhões.

Os principais gastos são com a organizadora e o estande, em seguida está a estrutura ((empresas para estande, logística, limpeza, atendimento, recepção, segurança, entre outros), em terceiro estão os eventos (coletivas de imprensa, shows, agências e contratação de celebridades) e por último, a organização de trânsito junto à CET (companhia de trânsito da cidade de São Paulo).

Entretanto, como em cada edição são esperados cerca de 750.000 visitantes, o evento geraria R$ 320 milhões para a cidade (hotéis, restaurantes, voos, consumo em geral e serviços de transporte) e além dos 30.000 empregos temporários.

Com informações da Quatro Rodas e imagem de divulgação.