A placa padrão Mercosul finalmente passou a ser obrigatória em todo Brasil e começou a vigorar no dia 31 de janeiro para veículos novos; que mudarem de categoria; e que precisarem ter suas placas antigas substituídas devido a danos ou furto.

A PIV (Placa de Identificação Veicular) continua com sete dígitos, mas se difere da antiga por ter uma letra a mais e um número a menos, o que, conforme o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), permitirá o surgimento de 450 milhões de novas combinações. Além das letras e números, a outra novidade é que as novas placas não serão mais instaladas diretamente pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e sim, serão fabricadas e vendidas por empresas credenciadas pelo órgão.

O layout das novas placas também teve algumas mudanças, como os brasões do Estado e da cidade de registro do carro que vinham estampados, mas essa obrigação caiu em 2018, após decisão do Ministério das Cidades, que alegou haver custos muito elevados para a confecção. A última mudança ocorreu no dia 27 de janeiro deste ano, quando o presidente da república, Jair Bolsonaro, decidiu eliminar a necessidade da adoção da placa por modelos que trocassem de município, o que, segundo ele, será uma economia anual de R$ 2 bilhões para os cofres públicos.

Em relação aos valores, em São Paulo, o par das novas placas é de R$ 138 para carros e R$ 114 para motos e avulsos. Já no Rio, está mais caro para carros (R$ 179,84), porém, mais barato para motos (R$ 55,05). O valor mais alto foi aqui no Pará, R$ 240 para automóveis. Um caso à parte é em Minas Gerais, em que o Detran local pediu mais 60 dias de adiamento porque ainda não terminou o processo de cadastro da empresa fabricante das placas.

Com informações da Quatro Rodas e imagem de reprodução do Governo do Piauí