O câmbio é exatamente o mesmo dos outros carros que têm o volante do lado esquerdo, a mudança está no movimento que é feito para a troca das marchas, já que a primeira fica mais distante do motorista e marchas como a quinta, ficam mais próxima da perna esquerda do motorista.

Só que além do volante e do painel, carros de mão inglesa trazem outras mudanças, como a caixa de direção e também, limpadores de para-brisa, retrovisores, comandos internos como a alavanca de abertura do porta-malas, e faróis.

Porém, nem todos os carros possuem o câmbio na disposição tradicional. Alguns esportivos usam o sistema “dogleg”, que deixa a primeira posicionada para baixo e coloca a segunda e terceira na mesma linha, o que facilita na hora da troca.

Em países como o Japão, os comandos da seta e do limpador são invertidos, ou seja, para ligar a luz de direção, ao invés de acionar a alavanca no lado esquerdo, deve acioná-la no lado direito.

Normalmente, para trocar o pedal do freio é necessário reposicionar o cilindro-mestre e o hidrovácuo, na parede corta-fogo, mas algumas marcas resolvem isso fazendo uma extensão, que liga o pedal ao mecanismo. Mas caso essa modificação não seja feita com excelência, o passageiro pode frear o carro se pisar no assoalho. Esse problema já ocorreu com o Citroën C3 Picasso britânico, que precisou de recall.

Com informações da Quatro Rodas.