Conforme a Audi, que oferece esse recurso em alguns modelos de carro, eles economizam mais borracha, já que o estarçamento das rodas traseiras reduz o arraste dos pneus em curvas.
Em situação de mudança de direção, os pneus que estão do lado externo da curva sofrem um maior desgaste, que é reduzido ao virar as rodas em alguns graus para o mesmo lado das dianteiras.
Usado desde o século passado pela indústria automotiva, esse sistema também permite girar, em baixa velocidade, as rodas traseiras no sentido oposto ao das dianteiras, facilitando manobras e balizas, já que reduz o diâmetro em até um metro.
Ao virar as rodas traseiras no mesmo sentido das dianteiras, o carro se comporta como se tivesse um entre-eixos menor do que realmente tem, já que ele é reduzido “virtualmente”.
Já em outros modelos é possível encontrar um sistema mais simples de esterçamento das rodas traseira. A suspensão traseira com CATT altera, de forma passiva, o ângulo dos pneus posteriores, sem intervenção de algum sistema elétrico ou hidráulico. Ele usa a própria força que é aplicada na suspensão e assim, altera o esterçamento das rodas. Não é tão eficiente quanto os dispositivos ativos, mas é mais simples.
Com informações da Quatro Rodas.