A resposta é simples, sim! Pois eles geram mais calor e o circuito de lubrificação é maior. Essa variação ocorre já que o turbocompressor utiliza o óleo para sustentar, lubrificar e resfriar a árvore que une a turbina e o compressor. Além de que é necessário um radiador mais específico, já que a maior potência dos motores turbo aumenta a temperatura do lubrificante.
Conforme a americana Borg Warner, fabricante de turbos, essa é “uma característica definida pelas montadoras que desenvolvem soluções diferentes de acordo com a sua estratégia de powertrain”.
Outra característica marcante dos motores turbos é a de usar óleos menos viscosos, ou seja, “mais finos”, como são popularmente chamados. Isso faz com que o fluido ofereça menor resistência à árvore do turbocompressor, diminuindo as perdas mecânicas.
Esse tipo de óleo também possui maior resistência à alta temperatura, o que evita a coqueificação — quando o óleo esquenta a ponto de “cozinhar”, perdendo suas propriedades.
Antigamente, alguns carros preparados, tinham um reservatório de óleo à parte, que era exclusivo para o turbo. Porém, isso foi deixado de lado para que existisse um gerenciamento mais refinado e preciso da lubrificação e refrigeração do motor.
Com informações do site Quatro Rodas