O óleo do motor é essencial para o funcionamento do veículo. Ele lubrifica o sistema de propulsão, reduz atrito, controla a temperatura e mantém o motor limpo, evitando depósitos prejudiciais.
Segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), cerca de 20% dos lubrificantes vendidos no país podem estar adulterados. Por isso, além de seguir as recomendações da montadora, é importante saber identificar sinais de alteração.
Entre os indícios estão escurecimento excessivo, presença de partículas metálicas e aspecto leitoso, que sugere contaminação por água ou líquido de arrefecimento. Alterações bruscas de cor, cheiro de combustível, odor queimado ou adocicado também exigem atenção.
A inspeção caseira com a vareta ajuda a verificar nível e aparência, mas só análises laboratoriais confirmam a qualidade, medindo viscosidade, acidez e contaminações.
O óleo pode se degradar antes do prazo por combustível de má qualidade, trânsito intenso, falhas mecânicas ou condições severas de uso. Nessas situações, forma-se borra que aumenta o atrito, eleva a temperatura e compromete o motor.
Para se proteger, a recomendação é adquirir lubrificantes apenas em locais confiáveis, evitar preços muito baixos e respeitar especificações de viscosidade e troca. Produtos de qualidade, com aditivos adequados, prolongam a vida útil do motor e garantem segurança ao condutor.
O óleo escuro nem sempre indica problema, mas usar produtos sem procedência representa alto risco. A escolha correta do lubrificante e o cumprimento das orientações do fabricante são as formas mais seguras de preservar o veículo.
Com informações de Iago Garcia, do Autoesporte.