Essas graduações diferentes ocorrem por uma questão estética e também para ajudar no uso urbano. Algumas marcas deixam o índice de 100 km/h na parte superior do círculo, aumentando o campo visual das velocidades abaixo disso, que são mais comuns na cidade.
Pelo mesmo motivo, a escala do ponteiro também pode variar: em baixas velocidades cada barra equivale a 10 km/h, ao passo que acima dos 60 km/h o intervalo sobe para 20 km/h.
Outra característica é uma faixa vermelha destacando as velocidades de 30 e 50 km/h, que são os limites mais comuns dentro das cidades europeias.
Porém, um problema comum, enfrentado pelas montadoras, é a produção de um painel compatível com países que usam sistema métrico (km/h) ou imperial (mph).
Por muito tempo a solução era simples: colocar as duas escalas simultaneamente no velocímetro, o que permitia à marca fazer um só cluster para todos os carros, dando ganho de escala e reduzindo custos.
Mas, além de dificultar a leitura do sistema “secundário”, com letras menores, o conceito criava um paradigma cultural. Afinal, qual escala teria destaque? Com a tecnologia veio a solução, pois nos modelos com velocímetro digital, basta mudar a configuração do computador de bordo.
Com informações da redação da Quatro Rodas.