A correia de sincronismo é um dos componentes essenciais do motor, garantindo o funcionamento adequado das válvulas e do virabrequim.

Nos últimos anos, algumas montadoras adotaram a correia banhada a óleo como uma alternativa às correias secas e correntes metálicas, promovendo benefícios como menor atrito e maior eficiência energética, o que torna o motor mais eficiente e que pode resultar em menor consumo de combustível e redução das emissões de CO2.

Diferente da correia seca, a correia banhada a óleo recebe lubrificação do próprio óleo do motor e essa lubrificação reduz o atrito entre os componentes, melhorando o consumo de combustível. Além disso, gera menos ruído e vibração em comparação aos sistemas de corrente ou correia seca, proporcionando um funcionamento mais suave.

No entanto, essa tecnologia também exige cuidados específicos para evitar falhas e danos graves ao motor. A compatibilidade com o óleo lubrificante é um fator crítico, já que o uso de um lubrificante inadequado pode acelerar o desgaste da correia e liberar detritos que comprometem a lubrificação do motor.

Além disso, o rompimento da correia pode causar o “atropelamento de válvulas”, uma falha grave que compromete todo o sistema de sincronismo do motor e pode exigir um reparo dispendioso.

A durabilidade da correia banhada a óleo depende diretamente do uso do lubrificante correto e da manutenção no tempo adequado. Alguns sinais de alerta podem indicar o seu desgaste, como o acendimento intermitente da luz de pressão do óleo no painel e a presença de partículas no óleo do motor.

Esse regime mais longo de manutenção direta do componente representa economia na mão de obra e na substituição de peças, já que basta se atentar à troca de óleo para não precisar se preocupar com a correia por um bom tempo.

Com informações de Iago Garcia, do Autoesporte e imagem de divulgação Continental.