A origem dessa marcação é europeia e foi implementada para chamar a atenção do motorista para a velocidade máxima permitida dentro das cidades, – com exceção das vias expressas, sem semáforos ou trânsito de pedestres – como Paris (França) e Berlim (Alemanha).
Também é comum os mostradores do velocímetro terem outro alerta nos 30 km/h, que é o limite em áreas de velocidade restrita, como ruas estreitas, escolas e vilas residenciais.
Essas características são vistas em modelos de veículos vendidos na Europa e os de origem europeia, que são comercializados no Brasil. Em geral, por se tratarem de veículos globais, esses velocímetros são fabricados em diversos países com o mesmo design para permitir seu intercâmbio.
Aqui no Brasil, o Código de Trânsito Brasileiro propõe limites diferentes para as vias urbanas: 80 km/h para vias expressas (de trânsito rápido), 60 km/h para vias arteriais (avenidas de grande fluxo com semáforos e cruzamentos), 40 km/h para vias coletoras (ruas que dão acesso às vias arteriais) e 30 km/h para vias locais (ruas de pequeno porte).
Na prática, porém, cada órgão ou entidade de trânsito pode regulamentar a velocidade das vias urbanas de maneira autônoma. É o que ocorre em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, onde algumas vias expressas possuem limite de até 90 km/h, e onde vias coletoras podem chegar a 50 km/h.
Com informações da Redação Quatro Rodas.