No caso dos carros flex, os motores são projetados para aceitar tanto o etanol, quanto a gasolina e por esse motivo não existe diferença entre o combustível que é mais prejudicial ao motor, a vida útil é a mesma, independentemente de qual seja usado.
A potência disponível para cada mistura de gasolina e etanol será um valor intermediário entre os dois extremos (gasolina pura e etanol puro), variando em função da porcentagem de cada combustível nessa mistura e também em razão da taxa de combustão do motor, que pode favorecer um ou outro tipo de combustível, conforme foi definido no projeto do motor.
Uma potência maior com etanol é o mais comum nos motores flex, mas não é regra. Vai depender da programação da Unidade de Comando Eletrônico (ECU) do motor. Há carros com programação mais conservadora, com a mesma potência com gasolina e álcool.
Com informações de João Vitor Ferreira, da Quatro Rodas.