As montadoras não têm obrigação de instalar velocímetros digitais nos veículos, que são mais precisos que os analógicos. Porém, alguns sistemas digitais sofrem influências da folga entre o sensor e a roda dentada e variam com a rotação, e com o envelhecimento. Mas, em plenas condições de funcionamento, ele é, sim, mais assertivo que o analógico.
Todos os velocímetros, analógicos ou digitais (que possuem uma maior precisão na exibição da informação para o motorista, não no cálculo, que é feito da mesma forma), costumam ter um erro de leitura que registra a velocidade real, podendo ter um acréscimo de até 10%.
Bem mais raros são os casos de velocímetros que exibem velocidades menores que as reais. Por motivos de segurança, não é permitido por lei indicar velocidade menor que a real acima de uma margem de 2%.
E antes que se pense em comparar a velocidade real com a de um GPS comum, é importante saber que o uso desse aparelho nem sempre indica um número com total precisão devido a interferências, irregularidades do piso, aclives ou declives, ou clareza do sinal.
Com informações de João Vitor Ferreira, da Quatro Rodas.