O Governo Federal sancionou a lei do combustível do futuro que, entre outras propostas, altera a relação mínima e máxima de etanol na gasolina comercializada no Brasil. Antes da nova lei, o percentual de etanol permitido na gasolina era entre 18% e 27,5% da composição total. No novo texto, o percentual passa a ser de 22% a 37%, podendo alcançar 35% em 2025.

Apesar dos motores flex serem uma realidade bem consolidada no Brasil há algum tempo, motoristas de carros a gasolina podem temer os efeitos dessas mudanças no motor dos seus carros.

Porém, nem o maior percentual de etanol na mistura com a gasolina gera prejuízos a veículos mais modernos. Já os carros mais antigos, especialmente os carburados, precisam de uma atenção especial.

O que seria sentido, tanto pelos carros flex ou somente a gasolina, seria o aumento no consumo, já que a capacidade de combustão do etanol é menor. Já o desempenho pode melhorar cerca de 1 a 2%, pela maior octanagem do etanol.

No caso dos carros mais antigos é indicado usar a gasolina com etanol anidro, sem água na composição, pois a água, presente na composição do etanol comum, pode corroer alguns materiais e oxidar peças metálicas.

Com informações de Iago Garcia, do Autoesporte.