O start-stop, aliado na economia de combustível na cidade, é algo cada vez mais comum entre os carros produzidos no Brasil, porém, o sistema demanda uma bateria mais robusta.
O recurso atua na desativação do motor em paradas mais prolongadas, como em um semáforo, por exemplo, e realiza a partida do propulsor no momento em que o motorista aciona a embreagem ou alivia o pedal do freio no caso de carros automáticos.
No caso de um veículo convencional, são feitas, em média, de seis a oito ciclos de partida (ignição) por dia, já o veículo equipado com a tecnologia start-stop registra aproximadamente 200 ciclos. Por esse motivo, é necessário ter uma bateria mais resistente.
Geralmente, as baterias usadas para esse tipo de veículo são as do tipo AGM (Absorbent Glass Mat – Manta de fibra de vidro absorvente) ou EFB (Enhanced Flooded Batteries – Baterias Inundadas Aprimoradas), que foram pensadas para resistir à demanda de atuação muito mais intensa ao contrário das baterias convencionais, conhecidas pela sigla em inglês SLI Flooded (Starting-Lighting-Ignition ou partida-iluminação-ignição).
As baterias do tipo AGM e EFB contam com ciclo de vida até três vezes maior do que as baterias SLI e a bateria AGM garante que o motor sempre dê partida de forma confiável após cada parada no modo start-stop. Portanto, na hora de substituir, escolha o mesmo tipo.
Por conta do sistema eletrônico embarcado nos veículos com start-stop, a troca pode exigir cuidados especiais no momento de conectar e desconectar as baterias, para evitar problemas como a desconfiguração do sistema de gerenciamento de energia e até danos.
César Tizo / Autoo