As novas regras do Euro 7 entram em vigor a partir do dia 9 de novembro, na Europa. Elas regulam a emissão de poluentes e estabelecem outras exigências para veículos novos.
A principal mudança é que os veículos eletrificados terão de informar a saúde das baterias aos usuários, utilizando um sistema semelhante ao presente nos smartphones mais modernos.
Dessa maneira, os futuros compradores poderão monitorar a vida útil das baterias, que depende de diversas questões, como o tipo de carregador. Quando um veículo é plugado em uma estação de carga rápida, pode reduzir em até 7,5% a capacidade total das baterias para recuperar em média 22 mil km. Enquanto nos carregadores de parede (Wallbox), ao recuperar cerca de 30 mil km, perde-se apenas 1% da autonomia.
Com a nova regra, a revenda será mais segura, já que a bateria é uma das partes mais caras desses modelos e o comprador poderá ter noção do estado do produto. Além de facilitar para o condutor, que saberá quando precisa fazer manutenção ou, até mesmo, trocá-la.
Outra nova regra é a obrigação das montadoras de informarem um limite de vida para as baterias.
A Europa pretende zerar a venda de veículos a combustão até 2035 e para isso, quer permitir que a população consiga investir em modelos híbridos e elétricos. Mesmo essa tecnologia não sendo nova, os carros dessa categoria ainda são uma novidade no mercado global e tem um alto custo de compra.
A Euro 7 também deve afrouxar algumas exigências para a indústria automotiva, que vem sendo pressionada para se encaixar nas novas leis, mas enfrenta uma alta rigidez, principalmente em relação a investimento.
Com informações de Jady Peroni, do Jornal do Carro.