Os amortecedores são peças que podem ter uma grande durabilidade, até 150.000 km. Mas essa questão vai depender de algumas condições, como o piso em que o carro roda, a carga que ele transporta, o estilo de condução do motorista, entre outras.

Porém, para saber a hora certa de trocá-lo, o motorista deve observar mudanças no comportamento do carro, como a carroceria, que é o sinal mais nítido. Ela começa a oscilar mais, no momento da frenagem a frente afunda e quando acelera, o carro empina.

Excesso de trepidação em oscilações da pista, ruídos todas as vezes que a suspensão trabalha, batida seca ao passar por qualquer buraco ou se, em uma curva, o carro “joga” a traseira como se fosse desgarrar, é sinal de que você precisa procurar uma oficina imediatamente.

Você também pode olhar os amortecedores para saber se estão desgastados, sem tem óleo vazando e verificar se os pneus estão apresentando desgaste irregular. Mas o ideal mesmo é contar com a opinião de um profissional.

Dizem que se a traseira for pressionada duas vezes para baixo e liberada bruscamente, o carro não deve balançar para cima e para baixo muitas vezes. Caso contrário, o amortecedor está danificado. Porém, é uma avaliação subjetiva, já que depende das características da suspensão de cada veículo.

O ideal é trocar os amortecedores, coxins e batentes, para que as peças secundárias não comprometam a vida útil do novo amortecedor. Porém, desconfie de orçamentos extensos, que incluam molas e bandejas da suspensão.

Com informações de Leonardo Barboza, da Quatro Rodas.