O start-stop é um recurso que alguns veículos possuem, que desliga e liga o motor automaticamente em pequenas paradas. Ele ajuda na economia de combustível e na redução da emissão de gases poluentes.
Um carro sem start-stop tem, em média, de seis a oito ciclos de partida (ignição) por dia. Já um carro equipado com essa tecnologia registra, aproximadamente, 200 ciclos e esse número pode aumentar, dependendo da sua utilização.
Justamente por ter um número maior de ciclos, é que a bateria não tem como ser a mesma utilizada em carros comuns. Ela precisa ser mais robusta, não em tamanho, mas em capacidade.
As baterias EFB (Enhanced Flooded Battery, que significa, em tradução livre, Bateria Inundada Aprimorada) são uma evolução das baterias comuns SLI (Starting, Lightning, Ignition, que significa Partida, Iluminação, Ignição). Elas apresentam a mesma tecnologia, porém, a capacidade da EFB é maior e consequentemente, o preço também.
Portanto, não instale uma bateria comum em um veículo com start-stop. O carro rapidamente irá desabilitar o sistema e a bateria terá uma vida útil muito menor. Em alguns casos, o próprio painel de instrumentos irá acender uma luz indicando que algo está errado. Já o inverso é totalmente permitido e a bateria passa a ter um ciclo de vida muito maior.
As baterias para modelos com start-stop têm uma vida mais longa, em média, três anos. No entanto, elas também acabam e o principal sinal é quando o sistema é desabilitado, evitando que motor desligue e não ligue mais, deixando o motorista parado no meio da via.
Assim como os outros veículos, para que não ocorra um desgaste prematuro da bateria, evite deixar luzes acesas com o carro parado, rode com o carro pelo menos uma vez a cada duas semanas e se for deixa-lo parado por mais de 30 dias, promova uma recarga na bateria para que ela funcione com carga completa.
Com informações de Marcelo Monegato, do Auto Esporte.