É comum ouvirmos falar que as baterias dos celulares viciam, mas será que o mesmo ocorre com os carros elétricos? Conforme o engenheiro da SAE Brasil, Gustavo Gioria, pensando em minimizar a deterioração da bateria, os fabricantes já consideram isso no projeto dos veículos e por isso incluem um sistema de gerenciamento de bateria que assegura as recargas e descargas nos limites.
Porém, manter a bateria na faixa de 80 e 20% favorece sua vida útil, assim como as do celular e no caso dos carros, ainda possibilita a regeneração de energia na frenagem, já que tem uma capacidade livre de armazenamento de energia.
A empresa de telemática canadense Geotab, constatou em um estudo, que a bateria passa a durar cada vez menos conforme os carros são usados. Mas a perda é de, em média, 2,3% ao ano, o que a faria durar mais do que as dos veículos a combustão.
Conforme a Geotab, a maneira como a bateria é refrigerada ou aquecida pode interferir no tamanho da perda de capacidade e a degradação não ocorre em um ritmo linear. A alta temperatura também ajuda a ter uma maior degradação, algo péssimo para os carros usados no Brasil.
Com informações de Leonardo Barboza, da Quatro Rodas.