Conforme informações do coordenador técnico de lubrificantes da Shell Brasil, Otávio Campos, não vai ser apenas a quilometragem do carro que vai indicar o tipo de óleo, mas as condições do veículo.
Se o carro estiver com as revisões em dia e não apresentar sinais de desgaste, o proprietário deve seguir com as recomendações do manual, pois a fabricante, ao desenvolver o projeto do automóvel, define as especificidades do motor e a viscosidade ideal do óleo em cada situação.
Em carros desgastados, o ideal são lubrificantes mais viscosos, já que eles preenchem os espaços entre os componentes do motor que tendem a aumentar e ainda garantem mais resistência à oxidação e maior poder de limpeza.
Mesmo que o carro seja antigo, ainda é possível encontrar lubrificantes para eles, pois os que são fabricados atualmente, são compatíveis com motores mais antigos.
Para saber sobre a viscosidade do óleo, fique de olho na numeração indicada na embalagem, quanto maior o número, maior a viscosidade. No caso dos monoviscosos, que possuem apenas um número em sua mediação: “30” ou “10W”, a letra W indica a viscosidade do lubrificante em baixas temperaturas. Já os multiviscosos, que podem ser representados por dois números, “5W20”, por exemplo, o número que fica na frente da letra W sinaliza a viscosidade do óleo em baixa temperatura do motor e o que fica depois do W, faz referência à viscosidade do lubrificante em alta temperatura.
Com informações Larissa Albuquerque e Thiago Tanji, do Auto Esporte – Serviços.