Durante a descida, em uma serra, é possível perceber que os freios perdem a eficiência após serem acionados várias vezes, consecutivamente. Isso ocorre, pois para funcionarem, eles dependem do atrito em os discos e pastilhas ou das lonas nos tambores, que gera calor e pode superaquecer, prejudicando o sistema responsável pela frenagem.

A falta de manutenção também pode ser a responsável pelo superaquecimento dos freios, já que o fluído que aciona o sistema precisa ser trocado, geralmente, a cada dois anos, pois ele absorve umidade e acumula gotículas de água, que podem ferver com o excesso de temperatura.

No caso dos modelos mais antigos, que possuem freios a tambor nas rodas dianteiras e traseiras, é possível até ficar sem freio por um curto período, até que o sistema resfrie e restabeleça o seu funcionamento. Já nos carros mais modernos, os freios são mais confiáveis, tanto pelo sistema, quanto pelos materiais utilizados.

Para evitar ou diminuir o superaquecimento dos freios, não acione o pedal de forma consecutiva ou por mais de cinco minutos continuamente, em descidas. Também é importante e seguro manter uma distância do veículo da frente, além de engatar uma marcha de relação mais curta, para aproveitar o freio-motor, que reduz pela metade o esforço dos freios e ainda resfria os componentes por conta do fluxo de ar.

Dirija sempre de maneira suave, sem acelerar e frear de forma brusca, isso preserva os freios e ainda economiza combustível.

Com informações do Webmotors