O seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT) oferece indenização para pedestres, passageiros e motoristas que sofrem acidentes de trânsito. No ano passado foram arrecadados R$ 2,1 bilhões e 350 mil vítimas receberam assistência.

Conforme a Seguradora Líder, que representa judicialmente o consórcio de seguros responsável por gerir as indenizações, em 2019, 67% dos valores pagos foram para casos de invalidez permanente, que conforme a gravidade da lesão, é possível receber até R$ 13.500,00. Enquanto 22% correspondeu ao reembolso de despesas médicas, que pode ser de até R$ 2.700,00 e 11% foi destinado a familiares de vítimas fatais, sendo que o valor pago é de R$ 13.500,00.

Também no ano passado, cerca de 45% do valor arrecadado foi destinado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e 5% foi para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para a criação de projetos de prevenção de acidentes.

O valor do seguro obrigatório, que é cobrado junto com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), foi reduzido drasticamente nos últimos anos. Em 2016 era de R$ 105,65 e em 2020 foi de R$ 5,23. Porém, esse valor não deve ser cobrado permanentemente, a redução ocorreu apenas para zerar os fundos excedentes, arrecadados nos últimos anos.

Segundo cálculos do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), o valor “real” do DPVAT em 2020 deveria ser em média, R$ 23,00, para suprir o fundo destinado às vítimas de acidentes.

Com informações do Auto Esporte.