A rotação máxima dos motores varia entre 6 mil rpm, nos carros; 9 mil rpm, nas motos; e 16 mil rpm, nos Fórmula 1. Essas variações ocorrem conforme as características de cada projeto e principalmente os custos disponíveis.

Conforme explicou o engenheiro da SAE Brasil, Erwin Franieck, os movimentos rotativos com transmissão de torque e ação de forças sofrem esforços alternados em suas estruturas internas. Além das variações dimensionais que promovem atrito, como de desbalanceamento, que crescem de forma quadrática em relação à rotação do motor. Outro fator importante é o tempo mínimo necessário no clico de admissão, para o enchimento do motor com ar e combustível, que reduz quanto maior a rotação.

No caso de motores com massas e cilindradas menores, é possível ter custo de fabricação aceitáveis para rotações de até 9.000 rpm, sendo que em motores automotivos essa rotação está em torno de 6 a 7,5 mil rpm.

Já nos motores de F1, o trabalho é feito para tirar a máxima potência com cilindrada limitada. Como os custos não são restritivos, é possível otimizar o motor para melhor enchimento em máxima rotação. Levando em consideração ainda, que são usados os melhores materiais para suportar as cargas dinâmicas.

Com informações da Quatro Rodas.