Além dos casos de coronavírus confirmados no Brasil, outra grande preocupação é que o gigante asiático é supridor de 13% de todos os componentes importados por nossa indústria veicular, conforme a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Sendo assim, a quase paralisação do setor de autopeças na China, pode fazer com que o estoque de peças no Brasil dure apenas algumas semanas, esgotando entre o fim de março e o início de abril.

O presidente da associação, Luiz Carlos Moraes, adotou um discurso tranquilizador dizendo que está sendo feito um monitoramento por parte das fabricantes de todas as peças e fornecedores, e que já estão sendo estudadas outras alternativas, como o transporte aéreo e o aumento do consumo de produtos fabricados no Brasil.

“A expectativa é que melhore. Temos a informação de que alguns fornecedores da China já estão voltando a produzir. No pior cenário, se parar, temos competência para contornar”, declarou.

A China é o país de quem o Brasil mais importa componentes para produção automotiva, em seguida vem a Alemanha (12%), os Estados Unidos (9%), o Japão (8%), e o México e a Coreia do Sul, empatados (7%).

Com informações da Quatro Rodas.