Foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal o projeto de lei que proíbe, a partir do dia 1º de janeiro de 2030, a venda de veículos movidos a gasolina e diesel.
Então, apenas os carros elétricos ou abastecidos com biocombustível, como o etanol, poderiam ser vendidos. O PLS 304/2017, ainda determina que a partir de 2040 será proibida a circulação dos veículos no país. As únicas exceções seriam os automóveis de coleção, os oficiais e diplomáticos, e os carros de visitantes estrangeiros.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi quem fez a proposta, que foi contestada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que conforme sua assessoria, disse ser inviável alcançar tal meta em um prazo de dez anos.
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ressaltou sobre o Rota 2030, que foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2018 e que tem como objetivo modernizar o setor de autopeças e de eficiência energética, com regras para a fabricação dos automóveis produzidos e comercializados no Brasil durante 15 anos. O cronograma está sendo seguido pelas fabricantes.
O projeto do senador é sustentado por soluções tecnológicas que o Brasil já possui, como os carros movidos a eletricidade e carregados em tomadas da rede elétrica, e os abastecidos com biocombustíveis. Segundo Ciro Nogueira, a queima dos combustíveis fósseis é responsável por ao menos um sexto da emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
Países como Índia e a Holanda estipularam 2030 como data limite para o fim das vendas de veículos a combustão, já o Reino Unido e França colocaram o ano de 2040 como o limite para as vendas, enquanto a Noruega pretende colocar a iniciativa em prática em 2025.
Com informações da Quatro Rodas.